sábado, 7 de dezembro de 2013

Venda ou compra do livro "Meninos que não Queriam ser Padres"


314 p. il. fots. 21 cm
cdu 821.134.3(813.7)-312.6
isbn 978-85-911889-0-1


VALOR, JÁ COM FRETE POR VIA COMUM, PARA TODO O BRASIL : 30,00 (TRINTA REAIS).

FORMA DE PAGAMENTO: transferência bancária antecipada a ser acertada no ato da compra.

A COMPRA DEVE SER FEITA ATRAVÉS DO EMAIL: afjsaracura@ig.com.br ou pelo telefone 79-99883700


O romance é baseado (e utiliza em alguns trechos) no diário secreto de um seminarista, coincidentemente mesmo que, no romance anterior “Os Tabaréus do Sítio Saracura”, entra no seminário pela exclusiva vontade da mãe.  Mas o menino não possuía a instrução exigida no seminário. Começam os choques culturais, as dificuldades, a luta intensa na adequação e as  pequenas vitórias. O livro disseca um colégio interno com todas as suas nuances, vícios e virtudes. E as dúvidas da adolescência sobre o futuro, especialmente sobre a vocação sacerdotal. A realidade, a ficção e a história caminham entrelaçadas em toda a trama do romance, que consiste em um resgate da vida estudantil em Aracaju, 50  anos atrás.
Sobre o livro escreveu Vladimir Souza Carvalho (da Academia   Sergipana de Letras): ” De estilo leve, a leitura fluindo saborosa, do domínio do discurso, da sedimentação de uma narrativa, muitas vezes marcada pela emoção... o autor já demonstrou que é um memorialista maduro  ...  (a trama do livro) ao  toque de suas palavra  se  transforma em revelação  surpreendente, capaz de prender o leitor do início ao final”. Veja  a íntegra da resenha e outras (de outros leitores) em “www. meninosquenaoqueriamserpadres.blogspot.com”.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Virman escreve: ANTONIO FRANCISCO DE JESUS, SARACURA, o Acadêmico


Fiquei em dúvida se incluía esse texto aqui em "Meninos que não queriam ser Padres" ou em outro dos meus blogs. Botei aqui mesmo, porque (mesmo de subleve) fala um pouco do efeito livro. Obrigado, amigo Virman! Um dos grandes amigos que os livros que escrevo me deram (01/11/2013, já?)    


ANTONIO FRANCISCO DE JESUS, SARACURA, o Acadêmico

Em 30 de novembro de 1858, passados exatos 154 anos, 10 meses e 18 dias, um tobiense ilustre despediu-se dos jovens desta terra, dos quais era professor e amigo. Escreveu ele:
“Finalmente agora só me resta dizer-vos adeus. E se deixando este Magistério que, para mim, hoje termina, deixo aquilo que talvez jamais me possa ser restituído, é porque creio que algum dia possa em alguma coisa dirigir os jovens que se dedicam às letras. Por que motivo o faço? É porque decerto, muita vez se me torna pesado o encargo que me impõe o inocente menino; pois eu quisera, discípulos, saber quanto possível, para levar a luz ao vosso espírito que aqui jaz imerso em rudes trevas.
Entretanto, ensinando-vos ao mesmo tempo que aprendo, vejo, ainda, que bem fracas são minhas forças para consegui-lo, porque me faltam os princípios da grande ciência, que sou levado a cultivar.
Mas eu vou deixar-vos levando o coração umedecido nos prantos da saudade.
Adeus, pois, bons discípulos.
Muito em breve vos provará o tempo quanto vos estimo, quanto vos tenho estimado e quanto vos estimarei sempre; por isso, considerai-me no número de vossos amigos.”
Itabaiana, 30 de novembro de 1858
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Era Tobias Barreto de Menezes e contava ele 19 anos, 5 meses e 23 dias. Um jovem sonhador, como todos os jovens soem sê-lo. Seu desejo de sempre saber para transmitir, levou-o a declarar: ”Meu fito é saber, nada mais”. E foi sempre aprendendo e ensinando, que se tornou criador de um estilo poético – o condoreirismo - e fundador de uma escola de pensamento livre: a Escola do Recife.
 Mudaram-se os tempos e os costumes. A universalização do conhecimento, através da Internet, abriu novos horizontes, não havendo mais necessidade de sair-se de casa nem abandonar os amigos para aprender, como nos tempos de outrora. As Letras, antes buscadas, são-nos hoje oferecidas quase gratuitamente. Só não aprendem os preguiçosos.
A interiorização das Academias, que já é uma realidade, vem proporcionar um encontro, a nível domiciliar, dos estudiosos da obra dos que nos precederam, mostrando que a cultura não é privilégio das grandes cidades, mas das grandes cabeças.
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Ignoro se minha simpatia por esta cidade se deve ao fato de Tobias tê-la amado, se é por sua singela beleza, mais parecendo uma mocinha pronta para a festa ou se por ser uma cidade de vencedores, - bem como se minha empatia com Sacacura é em função de termos o mesmo nome, sermos ambos ex-seminaristas e termos nascido pobres. A verdade é que me sinto bem aqui e com ele.
Por isto, tomo a liberdade de, sem autorização, mas, entendendo que meus conterrâneos sentir-se-ão orgulhos por estarem representados aqui e agora, - em nome dos acadêmicos da Academia Tobiense de Letras e Artes, da qual sou Presidente e de todos os tobienses, parabenizo a Academia Itabaianense de Letras por formalizar o título de acadêmico ao seu ilustre filho. Ao amigo e novel acadêmico Antonio Francisco de Jesus, Saracura, meu especial abraço.
Os grandes momentos trazem-nos sempre grandes lembranças. Tenho certeza de que, enquanto as palavras elogiosas chegavam aos seus ouvidos, por vezes e involuntariamente, os olhos da alma de Tonho de Zé de Pepedo passearam entre a Terra Vermelha, que “fica depois do Cajueiro e do Canário, pelo lado direito do Pé do Veado”, e as Flexas, onde reviram a lagoa Perpétua; riram da “bola esquipada” do então tabaréu, desceram da marinete e, de boca aberta, admiraram os imponentes casarões da Rua da Frente e a imensidão de água do Rio Sergipe, indo, finalmente, encontrar-se com o reitor – o padre Leão, aquele que tinha fama de ler os pensamentos, para declarar-lhe que queria ser padre para salvar as almas dos pecadores e que “trouche” a escova de dentes.
Recordaram o adolescente observador, que achava o professor Alfeu muito engraçado, especialmente quando queria parecer sério. O futuro escritor, que tivera seus diários sequestrados e o titubeante seminarista que ficara indeciso, precisando pular da torre, mas receoso por não ter recursos para se manter, até que enfim tomara uma decisão na vida: sair do seminário. O ex-seminarista que voltara com sua mala de couro, já sem as ilusões do vicariato de Itabaiana; o rapaz desorientado e cheio de medos, o inquilino da vila de seu Amado, na rua d. Quirino, 263 - a Vila dos Farinheiros, para, depois, chegarem ao Economista, Corretor de Imóveis, Analista de Sistemas e tantas outras funções exercidas, atingindo, finalmente a imortalidade como acadêmico.
Você é um grande vencedor, Saracura! Parabéns, Toinho de d. Florita!

Vírman
Tobias Barreto/SE

    16/10/2013

sábado, 13 de julho de 2013

Aderaldo Luciano (Rio de Janeiro) posta no Facebook sobre o livro "Meninos..."

Aderaldo Luciano (do Rio de Janeiro)
No facebook em julho de 2013 por volta do dia 13
Incluir no meu grupo de amigos.

Em 1981, depois de participar de um encontro vocacional, decidi que estava na hora de entrar para a Ordem dos Irmãos Maristas, religiosos voltados exclusivamente para o trabalho com educação, com colégios espalhados por todo o Brasil. Mas achava o modelo marista elitista demais, direcionado para à classe A, do topo da pirâmide brasileira. Resolvi trabalhar com a juventude do meio popular em uma comunidade eclesial de base. Fui transferido para Propriá, sob os cuidados do Ir. Salatiel Franciscano do Amaral. Por lá cumpri um bom tempo de estudo e de trabalho, seguindo as orientações progressistas de Dom José Brandão de Castro. Até o coração e o corpo pedirem mais do que hóstias, salve-rainhas e antífonas. Descobri-me um menino que não queria ser religioso. De passagem por Itabaiana, no Sergipe, num supermercado, encontrei o livro Meninos Que Não Queriam Ser Padres, de Antonio Francisco de Jesus, conhecido na cidade por Antonio Saracura. Que leitura agradável, lírica, aparentemente despretensiosa, mas repleta de elementos historiográficos e de costumes da antiga Aracaju. Uma pérola guardadinha perto de minhas lembranças, sempre a me espetar.
Em 1981, depois de participar de um encontro vocacional, decidi que estava na hora de entrar para a Ordem dos Irmãos Maristas, religiosos voltados exclusivamente para o trabalho com educação, com colégios espalhados por todo o Brasil. Mas achava o modelo marista elitista demais, direcionado para à classe A, do topo da pirâmide brasileira. Resolvi trabalhar com a juventude do meio popular em uma comunidade eclesial de base. Fui transferido para Propriá, sob os cuidados do Ir. Salatiel Franciscano do Amaral. Por lá cumpri um bom tempo de estudo e de trabalho, seguindo as orientações progressistas de Dom José Brandão de Castro. Até o coração e o corpo pedirem mais do que hóstias, salve-rainhas e antífonas. Descobri-me um menino que não queria ser religioso. De passagem por Itabaiana, no Sergipe, num supermercado, encontrei o livro Meninos Que Não Queriam Ser Padres, de Antonio Francisco de Jesus, conhecido na cidade por Antonio Saracura. Que leitura agradável, lírica, aparentemente despretensiosa, mas repleta de elementos historiográficos e de costumes da antiga Aracaju. Uma pérola guardadinha perto de minhas lembranças, sempre a me espetar.

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Maria Do Carmo Costa Uma obra muito bem escrita, já que o autor Antonio Saracura,também foi um Menino que não quis ser padre.Narra com grande propriedade,as situações vividas no Seminário,descortinando o coração e a alma.Lindo livro, do meu amigo Saracura.
Maria Do Carmo Costa Como lindos também são os outros dois livros escritos por Antonio Francisco Jesus, "Os Tabaréus do Sítio Saracura" e " "Minha Querida Aracaju Aflita". O primeiro é um livro que conta a História da sua gente,e surgiu da necessidade do autor de homenageá-los. A descrição da época,a fidelidade aos costumes,o amor as suas raizes,são retratadas fielmente pelo Saracura..Lindíssimo livro.E o segundo ,são crônicas diversas,sobre o cotidiano de Aracaju, sobre situações com as quais qualquer leitor pode se deparar,
Anderson Da Silva Almeida Prezado Antonio Francisco Jesus, te apresento o novo leitor, um menino que não queria ser padre Aderaldo Luciano! Os dois viraram grandes escritores (con)sagrados e profanos!

Robério Santos Amen! Sou feliz por conhecer vocês!

Antonio Francisco Jesus Obrigado, Anderson Da Silva Almeida pela apresentação. Obrigado Aderaldo, agora meu amigo, por estar portando um livro de que gosto imensamente. Espero que tenha passado bons momentos com ele. Se não ainda, que então passe. Sinto-me muito bem na companhia de vocês que tentarei cativar cada vez mais.

Anderson Da Silva Almeida Não há o que agradecer Antonio Francisco Jesus. Plagiando Robério Santos, sou feliz por conhecer vocês (2).
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Eduardo Garcia fala sobre "Meninos..."

Eduardo Garcia é cientista e professor da UFS,
pertence a Academia Sergipana de Medicina e
Academia Sergipana de Letras.
Conheci-o na solenidade de posse de Antônio
Samarone na Academia Itabaianense de Letras
em 31/05/2013 em Itabaiana.


Eduardo Garcia
 <egarcia@ufs.br>
para mim
afjsaracura@ig.com.br


Prezado amigo Antonio Saracura,
        A leitura prazerosa trouxe-me uma inquietante sensação de
prematuridade quando, ao chegar à página 255, encontrei a declaração de que o
seu livro ”Meninos que não queriam ser padres” havia chegado ao “Fim”.
Encontrei nele um estilo agradável e uma escrita aligeirada conduzida sob a
forma de diário, resultando num relato romanceado sobre coisas e experiências
de um cotidiano vivido em ambiência singular. Das traquinagens no tempo de
seminarista - a exemplo das relatadas em “Os tiros de sal” - aos momentos de
maior profundidade reflexiva, tal como se lê em “O filho protegido”,
impressionou-me por sua maneira cativante de escrever, estilo que, por certo,
é resultado da sua dedicação à leitura e aos estudos. Ressalto ainda, por
mérito, a sua habilidade em distinguir e a coragem de ter escolhido os
caminhos que optou por trilhou na sua vida.
        Aproveito para dizer-lhe, mais uma vez, dos meus agradecimentos pela
gentileza do envio de “Os tabaréus do sítio Saracura” e “Minha querida Aracaju
aflita”. Confesso-lhe ter achado deliciosas as crônicas reunidas nesta última
obra, onde destaca vivências do cotidiano na cidade de Aracaju. Reforço também
a minha admiração pelo destaque que deu ao seu amor telúrico à Terra Vermelha,
seu torrão natal, tão carinhosamente tratado nas suas memórias de uma vida
vivida no Sítio Saracura.
        Estou certo de estar comungando com alguém que tem o amor à palavra e
que, dono de saber polimórfico, a todos nós, sergipanos, estimula e
engrandece.
        Receba os meus parabéns!
        Sinceramente,
        Eduardo A.C. Garcia

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Webmail da Universidade Federal de Sergipe.

Antonio Francisco de Jesus <afjsaracura@ig.com.br>
19:12
para Eduardo
Caro amigo Eduardo Garcia

Obrigado por ter lido meus livros e pelas palavras agradáveis que escreveu. O que um escritor quer mais? 
Um grande abraço, Antônio Saracura


Em 26 de junho de 2013 12:31, Eduardo Garcia <egarcia@ufs.br> escreveu: